De acordo com as estatísticas a cada 15 segundos, no Brasil, uma mulher é vítima de algum tipo de violência: moral, física ou assassinato. Uma de cada três mulheres sofre agressões e esta violência não está restrita a um certo meio, não escolhendo raça, idade ou condição social.Praticada por pessoas próximas, na maioria homens, que no ato de descontrole tentam resolver alguma situação, da qual acha que a mulher tem culpa, por meio de algum tipo de violência, porque a mulher sempre foi intitulada como “sexo frágil” e que deve ser submissa ao homem, é o que se viu e se ver ainda em algumas culturas As duas formas mais freqüentes de agressão sofrida pela mulher é a física e a sexual que acabam afetando seu psicológico, caracterizando assim um dueto, pois ao sofrer qualquer tipo de violência ela passa por um processo de inferioridade e de impotência pois não pode ter autonomia para poder ter suas vontades e desejos respeitados.A fim de tentar prevenir, punir e apoiar a mulher contra violência, várias políticas estão sendo empregada, a mais conhecida delas a “Lei Maria da Penha” está mudando as formas de punição ao agressor dando maior confiança as mulheres, levando-as a denunciar, ressaltando que esta lei foi uma conquista de uma das vitimas, que assim como muitas, sofreu agressões do marido. Ao realizar uma pesquisa na internet pode-se constatar um vasto número de notícias associadas à violência contra as mulheres de várias formas e, na maioria das vezes, são casos bárbaros.





A OPMA não só protege as agressões domiciliares, mas também fornece assistência e apoio àquelas que são estupradas por desconhecidos ou mesmo por parentes e companheiros.
Todos os dias temos notícias de mulheres e meninas estupradas, abusadas em sua inocência, violentadas dentro de seus lares, espancadas pelos maridos, sofrendo diantes de gracinhas totalmente sem graças de colegas de trabalho. Todos os dias a televisão, os jornais e as revistas nos mostram mulheres bem sucedidas, mulheres que venceram, mas quantas? Quantas mulheres continuam sendo subjugadas por uma sociedade patriarcal, protegida em seus interesses pelos nossos meios de comunicação?
A deputada Flora Izabel (PT), durante um discurso no plenário da Assembléia Legislativa, denunciou os casos de estupros de mulheres registrados no Piauí. Segundo ela, de novembro a fevereiro deste ano, há o registro de 8 estupros de mulheres e meninas em Teresina, com a ocorrência da morte de uma menina de 9 anos pelo padrasto. Diante da grave situação, a parlamentar aprovou um requerimento que prevê o lançamento de uma campanha de prevenção da violência contra a mulher dentro da família. “O número de estupros de mulheres, incluindo os casos de violência sexual praticada por pais, padrastos e maridos, virou uma situação alarmante na nossa cidade. Então, no Dia 8 de Março devemos ter não só uma sessão solene, mas também o lançamento de uma campanha para evitar que as mulheres continuem sendo vítimas da violência na própria casa”, acrescentou Flora Izabel.
Para as mulheres se sentirem mais seguras e protegidas Sonette Ehlers criou a “Camisinha com farpas”
A invenção tem o objetivo de reduzir uma das maiores taxas de estupros do mundo.
O dispositivo, feito de látex e fixado por farpas afiadas, só pode ser removido cirurgicamente. Assim, a equipe do hospital vai ficar sabendo do estupro e denunciá-lo à polícia, explicou a inventora.
O "rapex" também reduz a possibilidade de a mulher ficar grávida ou pegar aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, já que funciona como uma camisinha feminina.
Entretanto, o "rapex" causou preocupação entre ativistas antiestupro, que temem que ele faça aumentar a violência contra as mulheres. "Se a vítima estiver usando um dispositivo como esse, o agressor pode ficar ainda mais furioso, o que pode causar mais danos", disse Sam Waterhouse, da entidade Rape Crisis.Outras pessoas acusaram a camisinha de ser um método medieval e bárbaro, adjetivos que, para Ehlers, deveriam ser usados para o estupro.